Stress Infantil e Arteterapia

STRESS INFANTIL E ARTETERAPIA
Diariamente enfrentamos situações inusitadas as quais exigem muito além do nosso conhecimento profissional para enfrentá-las.
Nós professores temos que ter a capacidade de absorver ou transpor situações difíceis e estressantes.
A proposta desta oficina é auxiliar os professores a desenvolverem habilidades, por meio de exercícios a ter maior confiança e motivação, para reconhecer os sintomas a fim de solucionar situações de risco emocional, dos alunos.
A arteterapia designa a utilização de recursos artísticos, musicais ou corporais em contextos terapêuticos, sendo uma excelente ferramenta para aplicar na sala de aula.
Agradeço aos professores participantes da oficina e em especial a Diretora Ângela e Coord.Iolita pelo incentivo e apoio e a iniciativa de abordar este tema que é de suma importância no ambiente escolar.
( Local: EMEF.Octávio de Césare- 14-08-2010)

Coord. Maristela

Ataque e Defesa

Muitos dos jogos contidos da nossa proposta de trabalho seguem um sistema chamado de ataque e defesa.Ele serve tanto para aumentar o número de participantes no jogo como para separar meninos e meninas quando a força física se tornar um motivo de preocupação, de excessivo contato físico, possível violência, é preciso orientá-los de
forma para que a aula transcorra em harmonia.
Neste sistema de jogo, mais pessoas participam e o nível de habilidade
e de força pode ser nivelado, pois os "iguais" participam do mesmo lado, uns com os outros.
Como funciona?
Dividem-se os participantes em dois times mistos. Só que um lado da quadra
ficam apenas os alunos dos dois times e, no outro lado,apenas as alunas.
Sendo assim, no lado masculino haverá um time de atacantes e o outro defensores, o mesmo ocorrendo no lado feminino.
Após a marcação de um ponto ou depois de determinado tempo,invertem-se as posições ,quem era atacante será defensor e vice-versa , e os jogadores
trocam de lado na quadra, para fixar a mudança de ataque e defesa.
Deve-se reservar um espaço logo após o meio da quadra para o ataque receber a bola sem ser marcado(pode ser a linha dos três metro do voleibo),
de modo que não haja atrito no recebimento da bola pelo ataque.


JOGOS DE ATAQUE E DEFESA


Futsal com ataque e defesa
Material :uma bola de futsal e coletes coloridos
Organização:formar duas equipes com 10 jogadores cada uma e depois dividir pelo sistema de ataque e defesa.
Desenvolvimento do jogo:a bola sempre começa com defesa de uma das eequipes;para que seja lançada para o ataque é necessário que haja pelo menos um passe entre os defensores.
Neste jogo devem ser evitados chutes fortes sem direção, pois há mais jogadores.Na marcação de um gol haverá a troca de lado da quadra pelos
jogadores das duas equipes, de modo quem estiver na defesa possa jogar no ataque também e vice-versa.
Logo após o gol e a troca de lado da quadra, o jogo recomeça com a bola nas
mãos do goleiro do time que sofreu o gol.
Observação de segurança:neste jogo os alunos não podem dar um "chutão" para frernte, ou seja, um chute forte e alto.

JOGOS COOPERATIVOS

O conceito de jogos cooperativos tem como elementos primordiais a cooperação, a aceitação, o envolvimento e a diversão. Nos jogos cooperativos o confronto é eliminado e joga-se uns COM os outros, ao invés de uns CONTRA outros .A comunicação e a criatividade são estimuladas. Nos jogos cooperativos existe cooperação, que significa agir em conjunto para superar um desafio ou alcançar uma meta, enquanto que nos jogos competitivos cada pessoa ou time tenta atingir um objetivo melhor do que o outro. Exemplo: marcar gols, cumprir um percurso em menor tempo, etc.
Sugestão de Jogo Cooperativo:
Tema: Troque as Peças
Principal Objetivo: Aumentar a interação entre os alunos.
Além do processo cognitivo, a troca de peças entre os alunos na montagem do quebra- cabeça envolve em atividade cooperativa. Nesse jogo elas descobrem que "abrir mão" de algumas coisas é o único modo de continuar a brincadeira.
Faixa – Etária: A partir de 6 anos a 14 anos
Material Necessário:
• Papel Sulfite A4 com desenhos para colorir
• Tesoura
• Lápis Preto
• Régua
• Lápis de Cor ou Giz de Cêra
• Folhas de Papel Almaço
• Preparação dos desenhos:
Os desenhos são distribuídos um para cada alunos ( temas diversos). Devem ter o mesmo tipo de papel, formato e tamanho. Procure separar por temas como: animais, frutas, mapas, esportes ou profissões, e prepare diferentes desenhos sobre cada assunto.
• Divisão em grupos:
Divida a classe em grupos iguais e distribua os desenhos, oferecendo um tema para cada grupo. Peça para os alunos colorirem as figuras (poderá usar revistas).
• Formando o Quebra - Cabeça:
Terminada a pintura, reúna os desenhos de cada grupo em pilhas separadas. Sobreponha os cinco do mesmo tema, já coloridos, e recorte a pilha de papéis de uma vez para que tenham cortes idênticos. Uma tesoura e régua para dividir a pilha de folhas em seis pedaços, por exemplo.
• A Hora das Trocas:
A seguir, misture as peças recortadas de cada grupo e coloque seis delas dentro de uma folha dupla de papel almaço, entregando a cada criança um conjunto. O aluno tentará, então, montar um desenho inteiro sobre a folha de almaço, protegendo-o da visão dos colegas. Ele logo vai perceber que tem figuras misturadas. Assim, a criança que tiver duas peças de um mesmo objeto deverá conservá-las em seu poder e oferecer a outro jogador uma peça que não lhe sirva, para trocá-la por uma do desenho que pretende completar.Se o colega tiver a peça desejada, a troca é feita e a criança que acertou continua pedindo peças às outras. Se errar, passa a vez para o colega que não tinha a peça pedida, e assim sucessivamente, até que as imagens se completem. Será vencedor o grupo que conseguir montar primeiro seus cinco quebra-cabeças. Durante o jogo os alunos desenvolvem artimanhas de negociação, aprendem o valor das trocas e do trabalho em conjunto. Dicas:
• No caso de dois alunos desejarem completar o mesmo desenho, o professor deve aguardar que o impasse seja resolvido entre elas, só interferindo se realmente for necessário.
• O jogo também pode ser feito sem ocultação, com todos interferindo na troca das peças.